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Um canto em louvor às manifestações de junho/2013

Sempre insensíveis, nunca aprendem nada,/
não lhes move a vontade da sabença,/
das mazelas também esquecem nada/
e alcançaram o desvario da doença./

Por exemplo, não aprendem que mentir/
a um povo suscetível à mentira;/
dias viriam a dar a todos refletir,/
desmascarando as bestas vis, em santa ira./

É muito roubo, perversão e incompostura,/
ninguém mais pôde aguentar tão grande peso:/
de raiva o povo explode, bravíssimo e coeso./

Diagnosticado o mal, e prescrevendo rudemente a cura,/
Massas gigantes se nutriram de cidadania pura,/
e ao banditismo político decretaram: teje preso!/

Obs. Na época, produzi estas linhas com grande esperança. Mas hoje vê-se que a esperança foi em vão. Ao invés de melhorar, piorou. Ao banditismo político, logo decretaram: “teje solto.”

Publicado em junho/2013