Aqui eu guardo meus escritos.

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Labirinto

Ensimesmado, misantrópico fui ficando,/
ao ver dos homens, a Deus, a felonia,/
com a centelha da Fé se apagando,/
a Suas leis se decompondo na heresia./

Resistir?, quem há de, Mal fustigando/
No flanco aberto do egoísmo e hipocrisia,/
só nos restando, eu mais eu, voltarmos quando/
do cataclismo libertário da magia./

Agora sei porque os sentidos dizem: “corra”/
do labirinto destes tempos delirantes,/
da besta ao trono que escarnece numa zorra./

Ao dédalo vil eu desabafo: “MASMORRA!”/
Ele então responde, com ecos torturantes,/
o seu maior desejo: “MORRA, MORRA, MORRA”./

Data incerta de produção – Publicado no Blogger em abril/2013.