Estão destruindo o Brasil! A geração futura vai penar terrivelmente para pagar a conta da farra de hoje

Sei que os leitores estão fartos de ler sobre política e políticos, mas perseverem. Tudo o que os inimigos do povo querem é justamente que desistam. Vejam que fazem todo o possível para desestimularem os brasileiros a ler, a se instruir, porque o conhecimento gera consciência cidadã, que gera comprometimento com uma vida sã e ética, e com o futuro da pátria.
O Brasil de hoje, ou melhor, a classe dirigente que aí está vai cevando desgraças talvez não para mim, nem para vocês, mas para os nossos descendentes. Desnecessária bola de cristal para percebermos a bomba-relógio que andam preparando: vão aos poucos acabando com a Educação, por exemplo. Alunos que tiraram nota máxima em redação do Enem este ano escreveram “rasoavel”, “enchergar” e “trousse” (Razoável, Enxergar e Trouxe). Para os çábios, isso é normal.
Aos que me interpretarem como direitista, tucano, oposicionista, reacionário, essas bobagens, se equivocam. Até porque isso não existe mais. A ideologia da maioria dos políticos é o próprio bolso ou a própria vaidade, a ganância do poder pelo poder. Votei no FHC quando ele ganhou e votei no Lula quando FHC ganhou de novo; Votei no Lula quando este ganhou, e votei no Alckmin quando Lula ganhou novamente. Não votei na Dilma, deixo claro, mas no início de seu governo até que imaginava votar nela em 2014. Imaginava! Portanto, minha ideologia é o bem-estar meu, dos meus, de todos nós, em suma, dos brasileiros. Se gosto, digo que gosto; se não gosto, digo que não gosto. Quando o histriônico Fernando Collor falava das carroças que eram os nossos automóveis; em abrir o país à modernidade; quando acabou com o cheque ao portador, eu o elogiei. Hoje? Que vá para os quintos!
Veem as tragédias das chuvas, especialmente na Região Serrana Fluminense? Ano que vem nem precisam ligar a TV, vocês verão a mesmíssima coisa, diferençando apenas no número de mortos, feridos, desabrigados, desalojados, desgraçados. Com pompa e circunstância, Dilma falava quando da tragédia do ano passado de uma força-tarefa com geólogos, hidrólogos, sei lá que mais logos (remetem a lagoas, quanta ironia) evitaria novas tragédias. Sei. Os 25 que morreram este ano, mais o monte que sofre, devem ter escolhido esse destino cruel voluntariamente, com alto sentido masoquista. Enquanto isso, a popularidade de Dilma e Lula roçam a região lunar Mar da Tranquilidade. Por que? O povão trocou a capacidade de indignação pelo bolsa esmola. Podem fazer o que quiserem, desde que garantam o frango com quiabo aos domingos.
É necessário, e com celeridade, que o povão compreenda que não existe nada grátis, e quem faz milagres não são os humanos; que hoje pode estar consumindo o alimento dos futuros filhos e netos, porque alguém, um dia, terá de pagar a conta. Portanto, leitores, apesar das náuseas, continuem a ler e a se imiscuírem no que for possível em assuntos políticos. Abracem essa catequese em benefício do futuro dos seus próprios descendentes.