Publicado em julho/2010
Meu pai se foi

Faleceu aos 83 anos (19/6/1927 – 8/7/2010) o meu pai Oswaldo de Castro Vaillant, deixando 10 filhos, 22 netos e 3 bisnetos, a viúva Luiza Áurea (dona Aurinha) e uma grande quantidade de amigos. Um ser humano com virtudes e imperfeições, como qualquer outro, Oswaldo tinha, porém, capacidade incomum de fazer amigos: era “um bom papo”. Sua memória privilegiada e a lucidez irretocável impressionavam os interlocutores que se deleitavam com colocações às vezes intransigentes, outras simpáticas e generosas, todavia sempre autênticas. Devo ressaltar ainda o homem honrado, trabalhador, que criou a grande família com dificuldades, mas sempre pautado pela coragem e dignidade. E a morte lhe concedeu a dádiva de levá-lo sem delongas, sem causar sofrimentos desnecessários. Internado já quase na madrugada da quinta-feira 8/7, morreu às 15h daquele dia por infarto e sepultado no dia seguinte, em Bom Jesus do Itabapoana.
Descanse em paz, meu velho.