Aqui eu guardo meus escritos.

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Angústia

Minha alegria desta vida,/
jaz no sepulcro da solidão,/
pois banaliza a hecatombe fratricida,/
o homem, com a moral em extinção./

Traduzem o ocaso de uma era perdida,/
horror, perfídia, egoísmo e ambição,/
despertando a vindita, sepultando a saída,/
ao destino de um viver puro, alegre e são./

O uivo da dor já se faz profundo,/
e zombam os demos num ódio furibundo/
de vingança por passados segregados;/

E o nosso bem-querer no poço, ao fundo,/
liberta-los-á do seu covil imundo,/
deles tornando-nos cruelmente escravizados./

Data incerta de produção – Publicado no Blogger em abril/2013.