Aqui eu guardo meus escritos.

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Dilma diz que seu governo é “padrão Felipão”. Com todo o respeito, Excelentíssima: a senhora quis dizer padrão Felipão do Palmeiras, 2ª divisão, não foi?

Nossa presidente saiu ontem da reunião com seus 39 ministros, que representam grande parte dos quase 1 milhão de funcionários e 22 mil cargos de confiança e custa à nação combalida mais de R$ 600 bilhões por ano (bi, gente, 600 bi, com b, de bola). Mostrando-se feliz, comparou seu governo ao técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Luis Felipe Scolari — o Felipão, que com os seus comandados conquistou a Copa das Confederações depois de dar uma sova retumbante na toda-poderosa Espanha, até então campeã de tudo.

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas realmente… A comparação só faria sentido se ela estivesse se referindo ao mesmo técnico que viu o time que comandava no ano passado, o Palmeiras, cair para a segunda divisão. Justiça se faça ao competente Felipão: o Palmeiras caiu porque tinha um time ruim. Foi só ele reunir uma constelação de craques…, arrisco dizer que com o aprimoramento gradual do escrete Canarinho, a Copa do ano que vem está no papo.

Por outro lado, de nada adiantaria 30 neymares no governo porque a técnica já provou que não sabe comandar time. Se continuar, o Brasil vai da segundona para a terceirona, para a quartona, para a quintona. Josias de Souza explica: “O campo do governo não é demarcado, a bola é quadrada e vale gol de mão. O time é hipertrofiado e o Neymar se chama Mercadante. É nas faltas graves que o governo mostra toda sua eficiência. Ele mesmo desvia, ele mesmo investiga, e ele mesmo absolve. Os expulsos sempre voltam pro jogo.”

Publicado em 2/julho/2013