Aqui eu guardo meus escritos.

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Meu caçulinha

Acorda mais cedo e disfarçando eu manjo,/
À minha cama vem como um tropel,/
Nessa altura da vida, olha o que eu arranjo,/
O sono esbulhado por gente do céu./

A felicidade existe e eu até a esbanjo,/
No filho que é meu tudo, minha fé, meu laurel,/
Tem 2 anos de idade e nome de anjo,/
Meu doce, espevitado, “diabinho” Gabriel./

Imploro a Deus que pela mão o conduza,/
Nas veredas da sorte precursando o ideal,/
Revolvendo os perigos da vida confusa./

E, se não exagero, me conceda o preito,/
Ao soar minha hora na orbe terreal,/
Por ele ter os olhos cerrados no leito./

Produzido em 1999